Publicada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua aponta que a taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,8% em 2023, menor patamar desde 2014, quando registrou 7%. O resultado também representa uma desaceleração com relação aos números registrados em 2022, quando a taxa registrou 9,3%. Os resultados confirmam a tendência de recuperação do mercado de trabalho após os impactos causados pela pandemia da Covid-19.
Em 2023, a população média desocupada foi de 8,5 milhões de pessoas, uma redução de 17,6% de desempregados em relação ao ano anterior. O número de pessoas empregadas alcançou recorde histórico dos registros do IBGE, chegando a 100,7 milhões de pessoas ocupadas, alta de 3,8% em relação a 2022. Os dados mostram ainda crescimento de 5,8% de trabalhadores com carteira assinada. Já os empregados sem carteira assinada no setor privado são 13,4 milhões de pessoas, aumento de 5,9%.
Os resultados sinalizados pela pesquisa comprovam a queda no número de desempregados, que teve início em janeiro de 2023, quando alcançou a pior marca dos últimos anos, de 8,8% de desocupados. O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.032,00. No ano, o crescimento foi de 3,1%.
A massa de rendimento real habitual também bateu recordes, alcançando R$ 301,6 bilhões. O resultado subiu 2,1% frente ao trimestre anterior, e cresceu 5% na comparação anual.
Fonte: Carta Capital